Não escapou à atenção de ninguém que hoje a Rússia do presidente Putin invadiu a Ucrânia. É um ataque em grande escala em que já ocorreram inúmeras explosões e tiroteios. A Ucrânia está, portanto, sob fogo cruzado, mas em uma área o país do Leste Europeu parece ter uma vantagem. A Ucrânia provou ser financeiramente mais inovadora do que a Rússia, pois está muito mais longe da adoção do bitcoin (BTC).

A Ucrânia aprovou recentemente outra lei de criptomoedas, tornando o bitcoin legal no país. A lei foi aprovada em meio a altas tensões entre a Ucrânia e a Rússia na época. O país do presidente Volodymyr Zelensky espera atrair mais empresas e investidores com a nova legislação.
Na Rússia, também se fala em uma legislação de criptomoedas. No entanto, ainda não está tão longe. Dada a situação atual, uma decisão levará algum tempo.

A adoção de bitcoin na Ucrânia é mais desenvolvida do que na vizinha Rússia. A legalização do bitcoin e outras criptomoedas deve (no futuro) garantir mais investidores estrangeiros. Além disso, a Ucrânia tem um grupo decente de desenvolvedores de software que estão prontos para desenvolver ainda mais a tecnologia blockchain. A empresa holandesa de TIC Daxx já anunciou no ano passado que a Ucrânia tem o segundo maior mercado de terceirização de TIC na Europa Central e Oriental. Além disso, o país ocupa o 5º lugar entre os melhores desenvolvedores de software do mundo. Isso ajudará a garantir que o país possa dar passos significativos no campo de blockchain e criptomoeda.

Uma reportagem do The New York Times em novembro passado deixou claro que mais transações criptográficas são processadas na Ucrânia do que transações com a moeda nacional, a hryvnia ucraniana. De acordo com o relatório, trata-se de US$ 150 milhões em criptomoedas que são negociadas diariamente. Anualmente, cerca de US$ 8 bilhões em criptomoedas entram e saem da Ucrânia.